estratégia
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Revista da ESPM
| julho/agostode 2013
Não parece aconselhável criar planos de negócios,
em especial os de crescimento, sem o correspondente
plano de educação corporativa, como se vivêssemos
na época em que a empresa, quando precisava, ia ao
mercado e selecionava facilmente quem queria. Hoje
contratar um bom profissional tornou-se mais difícil
e caro. Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral (2012)
detectou que 92% das empresas admitiam ter dificul-
dades para contratar mão de obra. Formar, sempre que
possível, é uma ótima alternativa e solução.
O ideal é que a alta direção da empresa se envolva
diretamente no tema da educação corporativa e o
considere como parte integrante da gestão dos negó-
cios. Os líderes podem ser excelentes educadores e
contribuir para que sua equipe esteja em constante
movimento para aprender. Se quisermos impulsio-
nar a inovação, aplicar novas tecnologias e equipa-
mentos, ampliar mercados e produtos, será crucial
investir em educação corporativa. Pessoas prepara-
das são fundamentais para o sucesso de qualquer
evolução organizacional.
Paraque as decisões sejamtomadas comvisão sênior e
abrangente, recomenda-se criar umcomitê de educação
corporativa que integre a direção, o RH e os líderes das
Harvard eMIT firmamparceria para criar o EdX, uma organização que oferece cursos de nível universitário semcusto
Temos uma longa jornada a cumprir e que as
empresas não podem esperar sem agir. É preciso
definir uma estratégia e ações apropriadas para
encontrar soluções educacionais frente ao problema