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Revista da ESPM
| setembro/outubrode 2013
aconteceremumalivraria,numrestaurante,numapadaria,
numafestaouemqualquerlugarondeaconteçaainteração
entrefuncionárioecliente.Aprestaçãodeserviço,emgeral,
é tão complicada quanto (ou atémais do que) a criação de
produtos. Para a fabricação de produtos existem testes de
qualidade para aferir se umitemestá exatamente igual ao
outro.Nocasodosserviços,oprocessoserenovaacadainte-
ração do funcionário como consumidor e o fator humano
é extremamente relevante. Toda vez que umcliente entra
emcontatocomasuaempresaexisteaoportunidadedese
prestarumbomserviço,gerandoassimvalorparaamarca.
Do pop ao Rock in Rio
Hoje, o Rock in Rio não émais aquele espetáculo de rock
dos anos de 1980. É uma grande experiência de marca e
prestaçãode serviçoque está à alturados desafios daDis-
ney. Megaeventos precisam de megaestruturas e muito
planejamento. Depois do planejamento, vema execução,
a difícil tarefa de tirar oplanodopapel e colocá-lo emprá-
tica. No momento em que esse artigo foi escrito, o Rock
inRio2013não tinha acontecido, portanto consideramos
algumaspossibilidades edesafiosqueessegrandeevento
possui e precisa suprir em relação à última edição. Rea-
lizado em 2011, esse megaevento apresentou algumas
falhas,mas,apesardisso,92%dopúblicodissequevoltaria.
Por parte desse público existe toda a atmosfera criada
peloRock inRio: confiançanamarca, expectativaemrela-
ção aos shows, amigos comentando sobre experiências
passadas, amídia televisionando, promoções emrádios e,
enfim, aeconomiaquegiraemtornodessegrandeevento.
Não podemos esquecer que esse atual Rock inRio é fruto
de uma grande parceria entre diferentesmarcas que bus-
cam proporcionar novas experiências para as pessoas
queparticipamdoespetáculo. Tal parceriaviabilizou, por
Quinta edição brasileira do maior festival de música
do mundo foi realizada entre 13 e 22 de setembro,
na Cidade do Rock, e contou com estrutura maior e
público menor, formado por 600 mil pessoas