Revista da ESPM – Março/Abril de 2002
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Kaplan e Nortan criaram um instru-
mento que aprimora o processo de ges-
tão e acompanhamento dos retornos ge-
rados pelos ativos intangíveis. Ele se
baseia numa relação de causa e efeito
irrefutável. Sua evolução e aprimora-
mento na aplicação de diversos tipos de
organização tem-nos levado a um maior
conhecimento sobre como medir a gera-
ção de valor em negócios de alta com-
plexidade gerencial sejam eles institui-
ções grandes ou pequenas, públicas ou
privadas.
O BSC traz de volta a discussão so-
bre estratégia. Obriga-nos a sair do lu-
gar-comum das discussões sobre ferra-
Figura 8
Solução: Converter a estratégia em processo contínuo
Experimentação,Aprendizado
eAdaptação
•Experimentaçãoderelações
causais
•Simulaçãodinâmica
• Análise do negócio
•Estratégiaemergente
Experimentação
dashipóteses
Elaboraçãoderelatórios
Fechamentodo
Loop
Estratégico
•
Feedback
estratégico
•Reuniõesgerenciais
•Responsabilidade
AtualizaçãodaEstratégia
ConexãoentreaEstratégia
eOrçamento
•Metasdistendidas
•Iniciativasestratégicas
•Previsõesrotativas
Recurso
Avaliação
Input
(recursos)
Output
(resultados)
ESTRATÉGIA
BALANCED
SCORECARD
ORÇAMENTO
OPERAÇÕES
Loop
deAprendizado
Estratégico
mentas que aumentam a produtividade,
igualam as organizações e diminuem
sua capacidade de gerar diferenciais
pelos quais os acionistas e clientes es-
tão dispostos a pagar. O BSC mobiliza
as pessoas a uma visão transfuncional e
de equipe. Ele centra as atenções naqui-
lo que a organização sabe fazer melhor
que seus concorrentes.
Ter vivido a experiência que relato
no caso anexo me faz ter a certeza que
o BSC não é mais uma moda gerencial
passageira. Ele evoluirá, e pela sua
abrangência será capaz de agregar no-
vas visões para melhoria do processo
de gestão das organizações.
KAPLAN, Robert S., Norton David P.
Organização orientada para estratégia.
Rio de Janeiro. Campus, 2001
KAPLAN, Robert S., Norton David P. A
Estratégia em Ação.
Rio de Janeiro. Campus, 1997
PORTER, Michael.
Competição
. Rio de Janeiro. Campus, 2000
Site
– Balanced Scorecard Colaborative
Referências bibliográficas
•
Alexandre Mathias
– Diretor geral ESPM/RJ