Janeiro_2003 - page 59

Revista da ESPM – Janeiro/Fevereiro de 2003
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Seguindo ummodelo clássico de
análise setorial, as autoras propõem
medidas que podem aumentar a
competitividade das padarias brasi-
leiras.
belecimentos, tendo possibilidade de
crescimento somente quando identifi-
cam nichos específicos.
Ao notarmos essa tendência, identi-
ficamos uma oportunidade de negócio:
ofertarumaconsultoriaespecializadano
setor de panificadoras ofertando servi-
ços nas áreas de Marketing, Recursos
Humanos, FinançaseLogística. Porém,
seráque esse setorestaria receptivoa
essa oferta?
É a esta pergunta que de-
sejamos responder através de uma aná-
lise do setor de panificação.
O presente trabalho está subdividi-
do em cinco tópicos. Este introdutório,
que expõe o problema de pesquisa. O
segundo tópico nos traz uma breve re-
visão teórica sobre consultoria epeque-
novarejoassimcomonosposiciona so-
bre omercado de panificação. O tópico
3 descreve ametodologia adotada para
a realização deste trabalho, enquanto o
tópico 4 se dedica aos resultados obti-
dos na pesquisa de campo. Por fim, o
quinto tópico tratadasconclusões edas
considerações finais, sendoseguidopela
bibliografia utilizada para embasar este
estudo.
1. Introdução
Asdificuldadesenfrentadaspelospe-
quenosvarejistassãoum fatoamplamen-
te divulgado e conhecido. Atualmente,
háuma tendênciadeosgrandesvarejis-
tas fazerem aquisições e fusões entre
si, aumentando aindamais seupoder de
barganha perante os fornecedores e ge-
rando uma dificuldade de continuidade
para os pequenos varejistas. Estes últi-
mos, por suavez, nãopossuempoderna
horadacompraperante seus fornecedo-
res, jáque esta é realizada empequenas
quantidades. Isso gera uma situação
inviável na competição estratégica de
preçosbaixosparaessespequenos esta-
2.RevisãoTeórica
2.1 Consultoria
Consultoria empresarial tem como
definiçãoser“umprocesso interativode
um agente de mudanças externo à em-
presa, o qual assume a responsabilida-
dede auxiliar os executivos eprofissio-
nais da referida empresa nas tomadas
dedecisões,não tendo, entretanto,ocon-
trole direto da situação” (OLIVEIRA,
1996:21). A pessoa ou empresa que de-
sejaprestarconsultoriadeve interagir, isto
é, receber e fornecer informações à em-
presa-clienteque a ajudem em suas deci-
sõesempresariais(sejamelasestratégicas,
operacionais ou mercadológicas, por
exemplo), sem, portanto, realmente
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