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Oquepensamos
anunciantes
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REV I STA DA ESPM–
J A N E I RO
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F E V E R E I R O
D E
2006
abordar esse tema aqui, hoje, com
certa propriedade.
Como ponto de partida vale a pena
ressaltar que desde que existe anun-
ciante ele só tem tido duas preocu-
pações básicas em termos de comu-
nicação: vender e criar uma imagem
favorável para a sua marca. Essa
preocupação atinge não somente os
grandes, mas os médios e pequenos
anunciantes, de maneira formal,
consciente, ou informal e intuitiva.
OSPRIMEIROS
SINAISDE
MUDANÇA
Nesse sentido, são alvissareiros
alguns sinais vindos de parte das
agências que, ao que tudo indica,
talvez até mesmo por razões de
sobrevivência (o que não deixa de
ser ummotivo mais do que justo),
indicamque realmenteestáhavendo
uma tomada de consciência das
necessidades cada vez mais pre-
“COMOOS GRANDES ANUNCIANTES
BRASILEIROSVÊEMASMUDANÇAS EMCURSO
NAMÍDIA E NACOMUNICAÇÃO EMGERAL”
OQUE PENSAM
OS ANUNCIANTES
P
ode parecer um tanto pretensioso
falar em nome dos grandes anun-
ciantes do Brasil, em particular com
relação a um tema tão rico e um
tanto polêmico como esse. Mas a
observação crítica permanente do
mercado, aliada à leitura atenta de
inúmeras pesquisas que abordam,
nem que seja lateralmente, o as-
sunto, acrescida da experiência pes-
soal durante muitos anos em uma
grande multinacional talvez for-
neçam uma base que me permita
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