Revista daESPM – Julho/Agosto de 2002
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Aodesenvolver estudos sobre a “di-
nâmica industrial”,FORESTERutilizou
ummodelomatemáticoquepodeajudar
adeterminarovalor relativode informa-
ções de diferentes tipos e sua exatidão.
Isso podemostrar a extensão que o sis-
tema tememampliaroualterardistúrbi-
os vindos de fora.
–ControlesdaAltaAdministração
a)MODELOCONCEITUALDE
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS E
DESEMPENHO PARA GESTÃO
ECONÔMICA
PEREIRA
(12)
propõecomoopçãode
controle, autilizaçãodomodeloqueuti-
lizaos conceitos deAvaliaçãodeResul-
tado e Desempenho. Por avaliação de
resultado entendem-se as contribuições
dos produtos/serviços gerados pelas di-
versasatividadesempresariaisaos resul-
tados da empresa.
Por avaliaçãodedesempenhoenten-
dem-se os resultados econômicos gera-
dospelas atividades sob responsabilida-
dedosgestores.Define-se resultadoeco-
nômicode uma organização como a va-
riação de sua riqueza em determinado
período de tempo.
b) MODELO DE DECISÃO DA
TEORIADASRESTRIÇÕES
GOLDRATT e FOX
(13)
propõem
medidas de avaliação de desempenho
com base naTeoria dasRestrições. Par-
temdapremissadequeaempresaopera
sempre com algum tipo de restrição e
desenvolveram um processo de decisão
baseado nas seguintes etapas enumera-
das porGUERREIRO
(14)
:
a) identificar as restriçõesdo sistema;
b)decidircomoexploraras restrições
do sistema;
c) subordinar qualquer outro evento
à decisão anterior;
d) elevar as restrições do sistema;
e) se, nospassosanteriores, uma res-
trição for quebrada, volte ao passo (a),
mas não deixe que a
inércia se torne uma
restriçãodo sistema.
Cálculo
de
exposição
derisco
Segundo SIMONS
(15)
,
“o sucessodas em-
presas deveria fazer
com que seus executi-
vos identificassem seu
nívelderisco interno”.
Nem todo risco é
ruim,muitas organiza-
ções se arriscam para
progredir, mas gesto-
res, principalmente de
empresas de sucesso,
tendemamanteros ris-
cos sob controle para
não expor a empresa.
A ferramenta Cál-
culo de Exposição de
Risco nos mostra os
pontos de pressão em
todaaorganizaçãoque
levaaempresaa ter ris-
cos maiores, como
operacionaisdeexpan-
são e o nível de com-
petição interna.
O nível de risco
pode ser altooubaixo.
Um nível baixo e está-
vel pode não ser uma
virtude.Sem riscosnão
há melhora. Mas, ní-
veis de “pressão”mui-
to altos podem ser um
fortesinaldequeaem-
presaestáexpostaape-
rigososníveisde risco.
OcálculodaExpo-
sição de Risco é um
mecanismousadopara