Revista daESPM – Julho/Agosto de 2002
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Ahipótese
básica
AsempresasdeveriamusarosMode-
losClássico ou oAmpliado na gestão de
seusnegóciosparaverificarseopretendi-
dopela gerência foi ounão atingidopela
organização. No entanto, aparentemente
esses modelos vêm sendo pouco ou tal-
veznadautilizados pelas organizações.
Se as empresas utilizassem omodelo
clássico ou o ampliado, deveriam utilizar
um sistema de controle que colhesse e ti-
vesse claramentepretendido informações,
sejaatravésdavisitado“gerente”ao local
de trabalho,oudaobtençãoda informação
na sua formamais simples, como um ou
poucosnúmeros,ouainda,aelaboraçãode
relatórioscomumconjuntodeinformações
eeventoscomplexos, taiscomo:
Um conjunto de indicadores econô-
micos, financeirosededesempenhoque
retratem a evolução do macroambiente
ao qual está inserida (aspectos
tecnológicos,políticos,econômicosetc.),
a evolução do setor a que pertence (cli-
entes, concorrentes, fornecedores etc.) e
sua evolução interna (aspectos comerci-
ais, financeiros, produtivos etc.).
Se elas não estão utilizando o mo-
delo clássico ou o ampliado, devem ter
alguma formadegerenciamentodaqual
seutilizam,umsubstitutodeveestarsen-
do colocado em seu lugar.
Pela natureza do assunto na litera-
tura e prática na administração, só po-
demos adotar uma pesquisa explo-
ratória, com entrevistas abertas. Esco-
lhemos nove setores empresariais para
as entrevistas e de uma a três empresas
emcada setor, totalizandodezesseisor-
ganizações.
Análisedos
dados
Com base no Modelo de Forças
Competitivas para Análise Estrutural
das Indústrias desenvolvido por
PORTER
(19)
, avaliamos as dezesseis
empresas estudadas, classificando seus
negócios em “bom” e “ruim”.
Elaboramos tambémoQuadro re-
sumo – Controles e Negócios –, que
mostra os principais controles
adotados e quais os controles que os
empresários pesquisados gostariam
de ter.
As empresas que atingirampontua-
çãoacimade50%do total tiveram seus
negócios classificados como “bons” e
as demais tiveram seus negócios clas-
sificados em “ruins”.
Quadro –AnálisedeQualidadedoNegócio
I
I
I
I
I
I
I
C C C C S I
S S S
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
4 3 3 1 1 1 1 2 4 4 3 3 2 1 1 3
2 3 4 5 5 3 3 3 2 2 3 3 3 4 4 2
1 2 4 1 1 2 3 3 2 1 2 2 4 3 2 4
SETORES
Empresas
Aval. Negócio
Bom-5 Ruim-1
Barreirasde
Entrada
Alta Baixa
Barreirasde
Saída
Baixa Alta
Rivalidade
Peq. Grande
2 4 4 2 2 3 3 4 4 2 2 2 5 3 3 5
11 16 18 10 9 11 13 15 14 10 12 13 18 13 11 18
44 64 72 40 36 44 52 60 56 40 48 52 72 52 44 72
R B B R R R B B B R R B B B R B
Poder de
Negociação
Forte Fraco
TOTAL (A)
Bom Ruim
25 5
CLASSIF. DO
NEGÓCIO
2 2 3 1 1 2 3 3 2 1 2 3 4 2 1 4
Prod./serv.
Subst.
Nenh. Vários
PERCENTUAL
SOBREO
TOTAL (D)
