R E V I S T A D A E S P M –
maio
/
junho
de
2010
36
por
A
driana
G
omes
ASSUNTO
empauta
d
uando se pensa no primeiro emprego,
há quase unanimidade pela escolha das
grandesempresas.Fácildeobservar,pois
osnúmerossãoreveladores.Algunsprocessospara
programas de
trainees
, dessas grandes empresas,
desejáveiscomosonhodeumacarreiraascendente,
repletade realizações e conquistas, arrastammais
de32.000 jovens, para sechegar aumnúmeropor
voltade20contratados.
Asexpectativasdoscontratantesemterosmelhores
de cada safra de formandos, são altas e, por parte
dos candidatos, não passar nesses processos, cor
respondeauma frustraçãomaior doqueadenão
seraprovadonovestibular.
Quando ingressam, entretanto, pode haver uma
segunda frustração, pois apesar das perspectivas
acenadas no início do processo, o que se vive no
diaadianãocorrespondeaosanseiosde inovação,
autonomia, agilidade epossibilidadede fazer algo
diferente.Muitosacabamencasteladosemsubáreas
de subdepartamentos,muitodistantedos cenários
dedecisõesestratégicas,altamenteimpactantesnos
resultadosdosnegócios.
Por tradição cultural o brasileiro entende
queempresasmultinacionaissãomelhores
queasnacionais,queempresasdegrande
portedarãomaisgarantiaseestabilidade,
além do
status
social e familiar. Mesmo
queocenárioempresarial nacional tenha
evoluído e conquistadoprojeção interna
cional,aindaháumasupervalorizaçãodo
queéde fora.
Pessoas: a diferença para
as pequenas empresas.
Q
Desafiosde
ser
pequena
,
competitiva
eatraente
Osprofissionaisdaatual
geração querem fazer.
Sãomuitomais imedia
tistas doqueoutras ge
rações. Buscammais
autonomia, querem ser
ouvidose reconhecidos
rapidamente. A tecnolo
gia, a rapidez denossa
época, fazcomqueeles
sedefrontemcoma rigi
dezdealgumas organi
zações esmagadoras e
a frustraçãoé inevitável.
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