maio
/
junho
de
2010 – R E V I S T A D A E S P M
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Resultados impressionantes como este também
estão sendo alcançados por pequenas empresas
espalhadaspeloBrasilqueaderiramaoPrograma
deDesign,proporcionadopeloconvêniofirmado
entreoSEBRAEeaABRE.
Este convênio, que oferece às pequenas em-
presas, design profissional de embalagem,
fornecidopelasagênciasdedesignque integram
o Comitê de Design da ABRE a preços subsi-
diadosecomocustofinal cobertoem70%pelo
SEBRAEa fundosnãorestituíveis, temprovado
de maneira conclusiva que a boa embalagem
mudaodesempenhodosprodutosdapequena
empresa, de forma surpreendente.
Aumentonas vendas daordemde100, 200, 300
e até 500% tem sido alcançado pelas empresas
que receberam os projetos de design fornecidos
peloconvênio.Oscercade200projetosrealizados
atéomomento sãoumaprovadefinitivadeque,
não importao tamanhodaempresa, odesignde
embalagem tem impactoemseunegócioepreci-
sa ser incluídonabuscadomelhor desempenho
competitivodeseusprodutos.
Pordispordepoucosrecursosparacompetir,ape-
quenaempresatem,namaioriadasvezes,apenas
aembalagemcomoferramentadeapoionavenda
de seus produtos. Por que entãonão fazer deste
recursooseu diferencial?
Sabemos que, mesmo empresas maiores, na
grandemaioriadasvezes, tambémnãotêmverba
demarketingpara apoiar seus produtos e até as
multinacionais deixam sem este apoio grande
partede seu
portfólio
paraconcentrar suasverbas
nosprodutosquesãoasestrelasdesuasmarcas.
Essa situação favorece a pequena empresa, pois
nivelaporbaixo,nopontodevenda,acompetição
pelapreferênciadoconsumidor.Umapesquisado
POPAI revelouque81%dasdecisões, que resul-
tamnaescolhadasmarcas,sãotomadasnoponto
de venda, tendo a embalagem comomediadora
desteprocesso.
Assim, a pequena empresa pode se beneficiar
dessa situação, apresentando seus produtos em
embalagensbonitaseatraentes.
Antes do Convênio do Sebrae com a Abre, isto
não era possível pois elas não tinham dinheiro
paracontrataragênciasdedesign,masagora isso
se tornou viável e está ao alcance dos pequenos
empresáriosquedesejamdotar seusprodutosde
embalagens realmentecompetitivas.
Comodissemos,oconsumidornãose-
paraaembalagemdeseuconteúdo,ele
tambémnãosabeseoproduto foi con-
feccionadoporumaempresapequena.
Portanto,atravésdesuasembalagens,a
pequenaempresapode ser grandeaos
olhosdeseusconsumidores.
BIBLIOGRAFIA
CAVALCANTI
, P;
CHAGAS
, C. História da embalagem noBrasil
-SãoPaulo:Abre-AssociaçãoBrasileiradeEmbalagem. 2006
MESTRINER
,F.DesigndeEmbalagemCursoBásico-SãoPaulo:
MakronBooks. 2001 (segundaedição)
RIES
,A;Trout,J.Posicionamento–Abatalhaporsuamente.-São
Paulo:Pearson. 2005
VOLPI
, A. História do Consumo no Brasil. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007
SITEDOCONVÊNIOSEBRAE/ABRE:
FABIOMESTRINER
Coordenador do Núcleo de Estudos da Em-
balagem ESPM. Coordenador do Comitê de
Estudos Estratégicos da ABRE. Autor dos
livros:
Designdeembalagem: cursoavançado
eGestão estratégica de embalagem.
A embalagem anterior
não tinha “appetite
appeal”, eramuitosim-
pleseprimária.
ES
PM
Anovaembalagemuti-
liza o mesmo filme e
cores da anterior, não
havendo nenhum au-
mento de custo. Só o
designmudou.