122
Revista daESPM – Setembro/Outubro de 2002
“Seráqueainda
precisaexplicarao
alunoprimário
comoéque
funcionao
processo
econômico?”
JR –
Dos quais 86%, hoje, utilizam
a Internet.
Ednei–
Utilizama Internetesão for-
madores de opinião. Mas eu tenho
umaprovocaçãopara fazeravocês.
Seráque1%dapopulaçãobrasilei-
raépouco, comopúblicoqueconhe-
ce o CONAR? São 1,7 milhão de
pessoas.Seesse1% fizer, cadaum,
uma reclamação na mesma sema-
na, o que vai acontecer?
Rafael–
Umacoisaéoconhecimen-
to e outra é reclamar.
Ednei –
O que interessa para o
CONAR? É saber que a população
sabeque teráum lócusparaonde tra-
zer sua reclamação e que a propa-
ganda tem ética, quem fiscalize o
cumprimentodessecompromissoéti-
co. Estamos proporcionando a toda
a população um fórum onde se dis-
responsabilidade–do ladodequem
fiscaliza e tem a obrigação de
monitorá-la – é muito bom. Não sei
comoeraantesdaexistênciadoCó-
digo de Auto-regulamentação e do
dia-a-diadoCONAR. Entrei depois
da casa arrumada – depois que o
Gilberto Leifert o dirigiu por cinco
anos. E sou o segundo diretor exe-
cutivo do CONAR. E ele, hoje, é o
presidente, para nossa felicidade,
uma pessoa que trata o CONAR
como a própria casa. Mas não sei
como era antes. Hoje, posso dizer
–e commuita tranqüilidadeporque
não sou publicitário – que a propa-
ganda brasileira émuito boa.
Piratininga –
Antes, existia a
censura.
Rafael –
Voudiscordar doArmando.
Primeiro, achoqueoCONARnunca
será conhecido da massa porque
cuteoproblemaéticodapropagan-
dabrasileira. E, por essemotivo, eu
digo que a propaganda brasileira é
ótima–e tenhoessa convicção. Eu
nãodissequeéomercadoqueestá
bom; disse que a propaganda vai
bemporqueonível criativo,ético,de
