Revista ESPM - jul-ago - Revolução Silenciosa - educação executiva como vantagem estratégica das empresas - page 50

Tecnologia da informação
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Revista da ESPM
| julho/agostode 2013
evento. “Nós não pensamos no
big data
como
big data
.
Nós pensamos nele como
big insights
”, comentou Spag-
noletti, ao apresentar o case da Campbell.
Vamos analisar umpoucomais de perto cada umdes-
ses assuntos, retratados na edição do dia 6 de julho da
revista
The Economist
. Tudo o que vai para a internet,
de fato, fica registrado. Isso a torna uma grande biblio-
teca com acesso público. Isso permite aos estudantes e
executivos uma constante atualização sobre qualquer
assunto, desdematerial escolar para provas e avaliações
até especialização e aprimoramento na atividade profis-
sional que leva a um avanço na carreira por desempe-
nhar o papel de educação continuada.
Por enquanto, a transformaçãodedadoeminformação
sóocorrepormeiodo “brainware”. Aindanão foi constru-
ído um computador capaz de fazer a análise dos dados
e formular uma pergunta a partir da análise realizada.
Ainda não foi criado um software capaz de prover uma
visão estratégica a partir da avaliação de um contexto
do ecossistema de negócios. Mas o computadorWatson,
da IBM, já está aí. O carro que dispensa motorista tam-
bém. Apergunta é: será uma simples questão de tempo?
Essa espera pela construção desse tipo de computador
ou software garantiu, até agora, a empregabilidade do
ser humano. Ela sustenta os conselhos empresariais, as
diretorias executivas, as gerências funcionais e as car-
reiras profissionais, sempre alicerçadas pela educação
continuada que as atualiza sobre o estadoda arte de suas
especialidades. Os programas de atualização profissio-
nal e de educação continuada ainda representama ala-
vanca para o progresso de toda e qualquer carreira. Um
profissional desatualizado, emuma empresa privada de
sucesso, será demitido, e com justa razão, mesmo que
não seja por justa causa.
Acabou a época do “yesman”. Nãohámais espaçopara
as pessoas mudas e medíocres. As empresas precisam
de executivos com raciocínio estratégico, inteligentes,
que contestem, sejam curiosos, perguntem e auxiliem
nas reflexões, não para solucionar problemas, mas para
As pessoas inteligentes
incomodam e, por isso, vemos
empresas inovadoras e empresas.
As primeiras aceitam esse incômodo
Eric Schmidt, chairman executivo daGoogle e asmudanças
que anova economia de dados têmcausadona sociedade
Erik Swan, cofundador e CTOda Splunk: ”Não quero
pessoas ‘mudas’, mas pessoas inteligentes”
Peter Arvai, daPrezi: ”Ensinamos computadores a coletar
dados. Será que poderemos ensiná-los a explicá-los?”
divulgação
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