Revista ESPM - jul-ago - Revolução Silenciosa - educação executiva como vantagem estratégica das empresas - page 51

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julho/agostode2013|
RevistadaESPM
desenvolver projetos. Essa é anatureza do
design thinking
e do
design thinker
. Você não tem um problema, mas um
projetoparadesenvolver. Quandoéutilizadaessamoldura
de raciocínio, deixamos de lado a busca pelas causas, os
paradigmas, os padrões de análise de dados emergulha-
mos emummundomais amplo, cheio de oportunidades
e possibilidades, que pode nos levar a novos negócios e
mercados; a inovações tanto em termos de sustentação,
comaprimoramentosemelhoriasdequalidade,quantono
conceito de ruptura, que atravessa as cadeias produtivas
existentes e crianovas estruturas de cadeia de demanda.
Aqui temos um paradoxo: as pessoas inteligentes
incomodam e, por isso, vemos empresas inovadoras e
empresas. As primeiras aceitamesse incômodo causado
pela inteligência dos colaboradores e não se acomodam
em sua zona de conforto. Elas se autodesafiam, provo-
cam rupturas, investem no desenvolvimento de seus
profissionais e na sua atualização por meio de progra-
mas de educação continuada. Permitem que haja uma
ascensão profissional. Possuemumplano de carreira e
uma remuneração condigna e condizente como perfil e
as habilidades de cada um. Já as outras empresas atuam
na rotina do “apagar incêndios”, na operacionalização
das tarefas do dia a dia, até o momento que percebem
que estão perdendo espaço no seu mercado, quando, e
somente quando, o prejuízo se faz presente. Aí, é tarde
demais para umamudança. Exemplos vários existeme
não precisam ser aqui nomeados.
As poucas que conseguem “dar a volta por cima”
mudama sua cultura, reinventam-se. Fazemdo fracasso
um trampolim para o sucesso. Deixam de lado o “mais
domesmo”, o “sempre fizemos assim” e vão juntar-se ao
grupo estratégico das primeiras.
A humanidade nunca teve à sua disposição uma
quantidade tão grande de dados. Filtrá-los e trans-
formá-los em informação para dela gerarmos conhe-
cimento é o grande desafio. Essa é a razão de a profis-
são do momento ser a do cientista de dados. Ele deve
buscarasoportunidadesescondidasecontidasnosdados.
Pete Flint, CEOda Trulia: ”Aprofissão dos próximos cinco
anos deverá ser a de designer de dados”
Joe Spagnoletti, CIOda Campbell Soup Company: ”Nós
pensamos no big data como big insights”
Daniel Kaufman, daDARPA: ”O computador pode vir a
formular uma pergunta para o big data?”
A humanidade nunca teve à sua
disposição uma quantidade tão
grande de dados. Transformá-los
em conhecimento é o grande desafio
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