Tecnologia da informação
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Revista da ESPM
| julho/agostode 2013
Não creio que somente daqui a cinco anos a carreira
de então será a do designer de dados. Hoje, ela já é rele-
vante. Quando o cientista de dados analisa as informa-
ções, ele pensa e age não como umsolucionador de pro-
blemas, mas como umgestor de projeto e já está fazendo
usodo
design thinking
. Ele é um
desing thinker
e, portanto,
um designer de dados. Entendo o porquê da precaução
demonstrada pelo CEO da Trulia, Peter Flint. Há um
tempo necessário para que as pessoas paremde afirmar
“temos um problema de custos” e passem a verbalizar
“precisamos desenvolver um projeto para aumento de
produtividade”. Entendo,masnãoacreditoquepossamos
esperar cinco anos. Anuvemde dados está tão carregada
que, para evitarmos tsunamis ou simples tempestades,
precisamos nos debruçar sobre eles, transformá-los em
informação e criarmos conhecimento incessantemente.
Isto é, agora, semmais demora. Sei que fomos educados,
condicionados a resolver problemas desde a escola ele-
mentar. Problema de aritmética, problema de português,
problema de geografia, problema de ciências. Entramos
noensinomédiocomomesmocondicionamentoevamos
à faculdade com a mesma atitude.
A mudança não é fácil, mas precisa ser provocada, o
mais rápido possível. Quando o dado é transmitido em
tempo real, a oportunidade tambémse esvai em tempo
real. Encaremos o desafio. As instituições de ensino,
sobretudo transmissoras de informação para geração
de conhecimento, não podem se furtar a adotar o novo
modo de ver o contexto, a nova forma de abordar as situ-
ações. Devem ser geradoras de projetos empresariais e
não orientadoras de soluções de problemas. A educação
continuada é a sua grande ferramentapara isso. Emqual-
quer lugar, seja no campus acadêmico, seja no escritó-
rio do executivo, em casa, no celular, no notebook, no
tablet, a instituição de ensino deve prover informações
atualizadas para que você, executivo ou empresário, crie
conhecimento e desenvolva os negócios de sua empresa
aproveitando as melhores oportunidades.
OsupercomputadorWatson, da IBM, foi desenhado
para responder às perguntas de uma das atraçõesmais
famosas da TVamericana, o ”Jeopardy!”. Emfevereiro
de 2011, oWatson competiu contra dois vencedores do
programa, Ken Jennings eBradRutter, emumconcurso que
foi transmitido durante três noites consecutivas
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