Tecnologia da informação
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Revista da ESPM
| julho/agostode 2013
E-ducação
continuada
Ela acompanha você onde quer que esteja: emumvoo de negócios, no escritório ou em
sua casa de veraneio. Está presente emseus aplicativosmóveis e garante a sua constante
atualização. A e-ducação ajuda você, executivo ou empresário, a abastecer seu “HD”
de informações relevantes para aproveitar asmelhores oportunidades demercado
Por Antonio Jesus Cosenza
S
erá que iremos vivenciar a tão falada revolução
na área da educação executiva?
A edição do dia 29 de junho da revista
The
Economist
mostraque, em1913, ThomasEdison
observara que “é possível ensinar todo ramo do conhe-
cimento humano por meio de filmes”, prevendo a obso-
lescência dos livros textos nas salas de aula. Recente-
mente, o mesmo se falou a respeito dos computadores.
Em1970, visionáriosdoValedoSilíciodiziamquea “nova
indústria” mudaria, radicalmente, tanto os escritórios
quanto as salas de aula. Aescola do futuro era alardeada
em todo omundo. AUniversidade Aberta da Inglaterra
(TheOpenUniversity
—
OU), baseada emcursos pela TV,
tem, hoje, 44 anos.
Recentemente, as plataformas de software, os instru-
mentos móveis (E-livros, telefones celulares, tablets),
permitemuma abordagemde educaçãomais personali-
zada, quedeixade lado “umúnicomodelopara todos”, no
mesmo local e namesma hora, substituindo-o por uma
customização ajustada à sua disponibilidade de tempo,
ao seu ritmo de aprendizagem e à sua conveniência.
As empresas tentaram prover, pela criação das cha-
madas universidades corporativas, educação continu-
ada para os seus colaboradores como intuito de econo-
mizar tempo em deslocamentos, uma vez que eles não
se afastariamdo local de trabalho. Mas esquecemque a
mudança de ambiente é saudável para a aprendizageme
queo “corebusiness” deuma empresa, sejapúblicaoupri-
vada, não inclui educação, pormais abrangente que seja,
por não serem as mesmas reconhecidas como escolas.
No dia 4 de junho, emSão Francisco (EUA), ocorreu o
Ideas Economy: Information Forum2013
—
Finding value in
big data
, um fórum promovido pela
The Economist,
que
reuniu líderes pensadores do mundo dos negócios da
tecnologia para explorar o impacto econômico das tec-
nologias de ruptura, as oportunidades encontradas na
análise de dados (
big data
), e as formas como as empre-
sas deverão se adaptar a esse novo contexto gerador de
informação. Ochairman-executivo daGoogle, Eric Sch-
midt, foi umdos palestrantes do encontro e falou sobre
a natureza da internet e a inexistência de tecla para
“deletar”. Outro convidado, o executivo-chefe da Prezi,
Peter Arvai, abordou um tema intrigante: “Ensinamos
os computadores a coletar dados. Será que poderemos
ensiná-losaexplicá-los?”.JáocofundadoreCTOdaSplunk,
Erik Swan, afirmou em sua apresentação que não quer
pessoas mudas, mas pessoas inteligentes. E quer dar a
elas uma ferramenta que as torne mais inteligentes. A
vice-presidente sênior e CIO (Chief Information Offi-
cer) da Adobe, Gerri Martin-Flickinger, mostrou como
“umpequeno fracasso pode representar muito sucesso
depois”. Em outra frente, o CEO da Trulia, Pete Flint,
afirmou, no evento, que “a carreira do momento é a de
cientista de dados e a profissão dos próximos cinco anos
deverá ser a de designer de dados”. Odiretor de informa-
ção e inovaçãodaDARPA, Daniel Kaufman, levantouum
ponto polêmico ao especular sobre o fato de “o computa-
dor poder vir a formular uma pergunta para o
big data
”.
A apresentação do CIO da Campbell Soup Company,
Joe Spagnoletti, tambémfigurou entre os destaques do