Amarcanahierarquiadas
decisõesempresariais
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REV I STA DA ESPM–
J A N E I RO
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F E V E R E I R O
D E
2006
careceu, brutalmente, a conquista
e a manutenção de participações
demercado. Issoémais verdadeiro
aindanascadavezmaisnumerosas
categorias ditas “maduras” de
produto ou serviço, aquelas de
crescimento apenas vegetativo,
alcançado pela continuada me-
lhoria dos níveis de renda, que
tornam produtos e serviços dis-
poníveis para fatias cada vezmais
largas das populações, ainda mais
com a veemência, cada vezmaior,
da competitividade. Introduzir
novas marcas a consumidores que
se libertam das antigas dominân-
ciasmono e oligopolistas, consu-
midores exigentes, seduzidos por
concorrentes cada vez mais
competentes, é caríssimo. A so-
lução de estender geografica-
mente marcas existentes a mer-
cados distantes e distintos custa
fortunas maiores ainda. A aber-
tura das empresas a investidores
individuais, que delas dependam
para a remuneração das suas
economias, provoca demandas às
direções empresariais nunca
experimentadas antes, justa-
mente na direção do crescimento
e da expansão.
A gestão das marcas contribui
decisivamente para resolver
essas questões básicas das em-
presas de hoje.
Primeiro, aplicando o novo conhe-
cimento sobre o intrincado relacio-
namento das pessoas com as
marcas, para criar vínculos mais
resistentes e perenes com os con-
sumidores, moldados em motivos
quevãoalémda simplespercepção
de qualidade e de desempenho,
que era o padrão resultante da
Revolução Industrial e que vigorou
atémeadosdoséculopassado.Lem-
Onovoconhecimentosobreo relacionamentodaspessoascomasmarcas, paracriarvínculosmais resistentes
vãoalémdasimplespercepçãodequalidadededesempenho,queeraopadrão resultantedaRevolução Industrial.
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Bettmann/Corbis/Stock Photos