Case-Study
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R e v i s t a d a E S P M –
maio
/
junho
de
2006
Foram muitas reuniões para trans
formar as informações apreendidas
em conhecimento e decodificá-las
em decisões de como deveria ser
este novomodelo.
Concluíram que o carro precisava
ser desenvolvidocom foconospas
sageiros (DAP – Designed Around
Passangers), valorizando sobretudo
o espaço interno.
Aconfiguraçãoda famíliabrasileira
pesoumuitonesta decisão. As pes
quisas sinalizaram, por exemplo,
que a altura dos jovens havia
aumentado, o que exigia um teto
mais alto; famílias com crianças
pediamumporta-malas commais
espaço;mulheres apreciamporta-
objetos.
Depoisdaconstruçãodo
design
outros
estudos foram desenvolvidos. Sete
mesesantesdo lançamentodonovo
carro foi realizada uma ‘clínica de
produto’.
Essanovabateriadepesquisas teveduas
fases,umaquantieoutraquali,eaamostra
foi compostapor pessoasque tinham
a intenção de adquirir um veículo
nospróximosmesesdomesmosegmento
(novoFiesta,Corsa,Clio,Peugeot206eas
versõesnãobásicasdoPálio).
Afasequantitativaavaliou,entreoutros
fatores, cadaumdosveículosconcor
rentes doFox, confrontando-os frente
ao novo produto. Na segunda fase,
aqualitativa, testou-seo conceito do
produtoatravésdegruposdediscus
são. Eesseconceitodirecionou toda
a linha de comunicação. Também
foi realizado um estudo para esco
lha do nome do carro e chegou-se
àmarca Fox, umnome curto e fácil
de ser pronunciado.
Apesar de todoempenho, oFoxche
gouaomercadoem2003naversão2
portas,mesmocomaspesquisassina
lizando a preferência do consumidor
pelomodelode4portas (lançadoem
abril de 2004). Essa foi uma decisão
estratégica para não atrasar o lança
mentodonovoproduto.
O lançamento
do Fox
No período de introdução do novo
produto, além da natural atenção
Praticamente um ano de-
pois, emmaio de 2006, che-
gou aomercadomais uma
variação do Fox,
oSpaceFox.
F