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m a i o
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j u n h o
d e
2 0 0 6 –RevistadaESPM
mico, na elevação do poder aqui
sitivodapopulação, nodesejodos
consumidores em adquirir carros
melhores. Conseqüentemente, a
aposta da indústria foi nomodelo
de carro médio e no de luxo. A
Volkswagen fez amesma interpre
taçãodecenárioeapostounoPólo
e no Golf. Chegou, inclusive, a
construir em São José dos Pinhais
uma fábricanovadestinada àpro
dução doGolf.
Contudo, a demanda por carros
melhores não aconteceu e a
produçãonacional caiu. Asmon
tadoras perceberam o equívoco
AReaçãoda
Volkswagen
O posicionamento claro que ga
rantiu a liderança de outrora não
era mais suficiente. Carro de fácil
manutenção, econômico e com
preço competitivo tornou-se
com
modity
. O consumidor passou a
escolher de outra forma: a questão
técnica ficou em segundo plano;
a procura por
design
, beleza, aces
sórios, conforto, entreoutros, veioà
tona; aspectos intangíveis passaram
a terdestaque–umcarro,porexem
plo, precisa traduzir oestilodevida
de seuproprietário.
e com a maior brevidade procu
raram corrigir suas estratégias. A
fabricação de carros populares
emergiu como o caminho mais
indicado.
O legado dessa fase transformou
o Brasil no país com o maior
número de montadoras. São de
zessete montadoras instaladas.
Nem mesmo o Japão e os Esta
dos Unidos, que são os maiores
mercados de carro, têm esse
número de
players
; o que por
si só mostra o nível de compe
titividade existente na indústria
automobilística brasileira.
Emmeados de 1957, produziu aKombi – o primeiro carro brasileiro
fabricado commais de 50% de componentes nacionais.
F
à