OAMBIENTE
COMPETITIVO
DO SÉCULOXXI
Ademocraciapolíticaeeconômica
vêm gradualmente sobrepujando
regimes estatizantes de direita e
esquerda. Com ritmos e em mo-
mentos diferentes, esse progresso,
por exemplo, aconteceu no Brasil,
noChile, emPortugal enaEspanha,
na extinta União Soviética, além
de outros países. E toma pé até
na China continental. A tendência
ganhou vigor a partir dos anos
oitentas. Entrenós, com as “diretas
já”, em 1985. Na Europa, com a
quedadomurodeBerlim, em1989.
Os resultadosdos regimespolíticae
economicamenteabertossãoosurto
doempreendedorismo, apermeabi-
lizaçãodas fronteiraseconômicas, a
formação de uniões continentais, a
globalização. É o “mundo plano”,
descritoporThomas Friedman
1
. No
processo, acelera-se a transnacio-
nalização das empresas. Pequenos
empreendedores criam marcas lo-
cais e guerrilheiras – as “talibãs”
2
.
A concentração do varejo multi-
plica as marcas próprias. Grandes
empresas, antes voltadas para os
segmentos demais alta renda, rea-
gem commarcas desenhadas para
mercados regionais, segmentos de
menor renda, nichos atitudinais e
comportamentais. Em suma, acirra-
se a competitividade e hoje se fala
em “darwinismo competitivo”, na
sobrevivência dosmais capazes.
ONOVO PODER
DOCONSUMIDOR
Nesse ambiente, cresce acelerada-
mente o poder de decisão das pes-
soas, dos consumidores edos com-
pradores institucionais. O aumento
das marcas à nossa disposição am-
plia nossa autoridade sobre o que
comprar e quanto pagar. Outros
No processo, acelera-se
a transnacionalização das
empresas. Pequenos em-
preendedores criammar-
cas locais e guerrilheiras
– as “talibãs”.
A democracia política e econômica ganhou vigor a partir dos anos 1980. Entre nós,
com as “diretas já”, em1985 e, naEuropa, com a queda domuro deBerlim, em 1989.
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SETEMBRO
/
OUTUBRO
DE
2006 – R E V I S T A D A E S P M
Ivan
Pinto