Revista daESPM –Maio/Junho de 2003
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case-study
ser, em um segundo momento,
multiplicadores dos trabalhos.
O critério para escolha dos
participantesdacélulaédefinidopelo
diretor deRecursosHumanos, como:
• Profissionais sadiamente
insatisfeitos;
•Profissionais comaltopoten-
cial (cuja falta viesse a ser muito
sentida em suas respectivas áreas
deorigem).
Em cadaUnidade deNegócios,
oprojetoeradesenvolvidopor uma
equipe formada por sete membros
da célula de mudanças, apoiada
pelo líder daUnidadedeNegócios.
Iniciava-se com a abordagem de
itens como:
• Identidade e visão de futuro
do negócio (entrevista com o
principal gestor);
• Levantamentos que trouxes-
sem à tona informações sobre o
clima organizacional;
• Informaçõesobtidas com ex-
clientes, clientes atuais e clientes
potenciais do negócio;
•Levantamentode informações
a respeito dos principais concor-
rentes donegócio.
Aequipe identificavaospontos
de mudança necessários, dese-
nhava o projeto, subdividia-o em
jobs
demenorporteepassavapara
a fase de implementação.
O líder daUnidadedeNegócios
passava a ser também ummembro
da equipe de multiplicadores do
projetomaior.
Os projetos demenor tamanho
tinham duração média de três
meses cada. Ao final de todo o
projeto,umoudoisparticipantesda
célulademudançaspermaneciana
UnidadedeNegóciosparaoferecer
suporte aos processos recém-
alterados.
Os projetos realizados criaram,
na Siemens, uma nova forma de
pensar o negócio. Ao final de
quatroanos,haviamsidocriados
150 times de projetos.
Pode-se contabilizar como
um dos resultados desse pro-
cessodemudançaasubstituição
dos antigos dez níveis hierár-
quicos paraquatroníveis.
No ano de 1998 a área de
TelecomunicaçõesdaSiemensfoi
a ganhadora do PrêmioNacional
daQualidade. A Fundaçãoparao
PrêmioNacional daQualidadeéuma
organização não governamental sem
fins lucrativos que, anualmente,
analisa e premia empresas cujo
desempenho tenha sido considerado
de classe mundial de acordo com
critérios internacionais de qualidade
de gestão, produção e prestação de
serviços. Esse prêmio tem seus
similares na Europa, nos EUA e no
Japão.
Fonte: InformeAnual Siemens/1999