maio
/
junho
de
2010 – R E V I S T A D A E S P M
107
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Um ambiente extremamente
competitivo faz o empresário buscar
dentro de si o comportamento
empreendedor para criar o diferencial.
~
}
Muitas pessoas ainda confundem
empreendedorismo com gestão
empresarial.
~
parte do princípio de que o que há
demais importantena facedaTerra,
nãosónaempresa, éoserhumano.
Ele tem dentro de si um potencial
incalculável de realizações, mas
permaneceadormecido.Cabeanós
ativá-lo. De que maneira? Respei-
tando os colaboradores, aceitando
as diferenças e não insistindo em
torná-los cada vez mais parecidos
conosco – esse é o grande erro que
muitos cometem. Preserve as dife-
renças, valorize-asevocêverácomo
daquelavariedadenasceaunidade.
Isto é omilagre que acontece prin-
cipalmente na pequena empresa.
Este é o segredo de toda empresa
perene, queatravessa crisesporque
nem sempre crescemos, nem sem-
pre ganhamos dinheiro. Gente é a
receitaqueeudariaparaapequena
emédia empresa. Esse é o segredo
do fermentodobolo.
PAULO
–Aproveitandooganchodo
Fábio,quecitouduaspalavras: cora-
gemepersistência. Seo futuroem-
presário, ouaqueleque já temo seu
negócio, for procurar informação,
vai receber o seguinte dado: “Após
cincoanos, a suaempresa tem62%
dechancesde fechar”;vaiouvirque,
“cada vez asmargens de lucro, em
funçãodas competitividades, estão
menores”. Todas as informações
que ele for buscar nomercado, vão
levá-lo adesistir. Então eleprecisa,
realmente, de muita coragem. O
SEBRAE foi buscar essas infor-
mações até para nos apoiar sobre
quais as formas que causam essa
mortalidade. Temos duas grandes
formas de abrir empresas: alguns
abrempornecessidadeeoutrospor
oportunidade. Lógico que o índice
de mortalidade daquele que abre
seu negócio ou seu projeto por ne-
cessidadeémuitomaior, atéporque
não planejou, não estruturou e foi,
talvez, por uma segunda fonte de
renda ou porque estava perdendo
clientes.Aquelequeplaneja, quevê
comoportunidade, temmaissuces-
so.Verificamosqueaprimeiracausa
dessa mortalidade é que a maior
parte das empresas fecha por falta
deconhecimento,habilidade, atitu-
de,mau comportamento empreen-
dedor. E a segunda grande causa é
aquestãodoplanejamento.Quando
se escuta a voz da experiência do
Professor Gracioso, vemos que as
empresas que conseguem sonhar,
realizar na busca do seu sonho e
trabalhar esse fator humanístico
são as que mais conseguem fazer
com que os seres humanos traba-
lhem de uma forma prazerosa. Às
vezesvemosalgumasempresascom
metas e indicadores que realmente
atingem, mas não naturalmente e
simpor pressão.
GRACIOSO
– Para muitos, hoje, a
tecnologia, a informática,ocompu-
tador é a alma da empresa, resolve
todos os problemas. No entanto,
quanto mais tecnologia se coloca
