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junho
de
2010 – R E V I S T A D A E S P M
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C e r a t t i
ocasião,a responsabilidadede traçarospassos
futuros da Ceratti. “Meu objetivo sempre foi
colaborarcomonegócio,demodoaeliminara
possibilidadedequequalquercontratempode
família interferissenas decisões da empresa”,
faloubaixopara si.
Com o suporte de especialistas, entre eles o
Dr. Fabio Lilla, seu professor nos tempos de
faculdade, construiu os termos de alteração
societária. Assim, se recordaMário, permitiu
ao seu avô uma aposentadoria com um bom
padrãodevidaeodesprendimentodaempresa
dequaisquer intempéries no clima familiar.
Compesar,Mário se recordado falecimentode
seu avô, o Sr. Giovanni, em 1983. Emmeio a
um turbilhãode sentimentos, demuita tristeza
por mais uma dolorosa perda, Mário precisou
de firmeza para lidar com questões práticas e
necessárias. Uma delas foi a compra de ações
da terceira esposa. “Foi um desembolsomuito
grande e a empresa reduziuo seu capital”,
se recorda. Em contrapartida, esse trâmite
configurou a divisão societária vigente até
hoje:osherdeirospraticamentedetêm,cada
um, 50%daempresa.
Nesse momento, Mário voltou-se para
uma pilha de documentos em suamesa,
folheou tudo e se deu conta da impor-
tânciade levar aquelas informações para
a reunião. Definitivamente, precisava
deixar Bárbara cadavezmaispróximade
todos os pormenores donegócio.
Em 32 anos à frente do negócio, Mário par-
ticipou de perto do desenvolvimento da nova
planta fabril, localizadaemVinhedo,no interior
de SãoPaulo. Viu a velha unidade, localizada
emHeliópolis, sofridapelaocupação irregular,
ceder lugaraoescritóriocomercialeaum
cross-
docking
para entregas na regiãodeSãoPaulo.
Desossadavelha fábri
ca no Ipiranga (Helió
polis) em1968.
D. Gina Tosi, segunda
esposa de Giovanni
Ceratti, em1957.
Divulgação
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