Marco_2005 - page 65

Sergio
Amaral
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M A R Ç O
/
A B R I L
D E
2 0 0 5 – R E V I S TA DA E SPM
comérciomundial: turismo,marke-
ting,escritóriodeadvocacia– temos
de apoiar as exportações de
serviços.
JR
– Como será que os grandes
blocos comerciais que dominam o
comércio, aprestaçãode serviços –
mesmodepublicidade–os serviços
bancários, reagirão?Vãodeixar que
oBrasil entre?
SERGIOAMARAL
–Seperguntar-
mos, vãodizerquenão.Mas, senos
empenharmos, vamos abrir esse
mercado como fazemos no resto.
Achoque–nospróximosanos–ha-
verá setores produtivos seguindo
umaestratégiademarketing, como
ajustamentode produtos para esses
mercados. Se não tiverem boa
apresentação, boa embalagem,
folheteria,bons filmes,nãoentram.
Estamos abrindo um mercado
para o setor de propaganda e
marketing que ele não pode
ignorar.Vejaoqueestão fazendo
as empresas exportadoras: a
Gerdaucomprouseteusinasde
aço nos Estados Unidos, a
Sadiaestápresentenomundo todo,
aOdebrecht tem 85% da atividade
de construção no exterior; e
começaram aqui perto
– Argentina, Chile,
Peru, Venezuela. Por
que as multinacionais
queoperamaqui não se
associam às nossas
empresas,desenvolvend-
o uma expertise na aber-
tura de novosmercados?
JR
– Então o Sr. acha que
oBrasil podeparticipar da
globalização como um
player
de primeira linha?
SERGIO AMARAL
– Não
tenhoamenordúvida.Oque
explica o desenvolvimento
espantosodaChinaéqueela
percebeuqueomundoglobal
envolve riscos,mas também
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