setembro/outubrode2013|
RevistadaESPM
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Aintençãodo
marketingnaeradigital
Por Alexandre Teixeira
Foto: Natália Osis
E
xiste uma nova forma de comunicação com o consumidor, baseada em
seu desejo de comprar, produzir e compartilhar tudo, com todos, e a
qualquer hora do dia ou da noite. Fabio Coelho, o presidente do Google
Brasil, explica como as plataformas de serviços ao usuário formam as
bases dessa revolução digital em curso.
Prestar serviços de qualidade e fazer deles parte da estratégia demarketing é um
desafio para qualquer companhia. No caso do Google, é preciso sofisticar ainda
mais esse conceito, dada a experiência da marca com serviços prestados aos usuá-
rios e às empresas anunciantes. OGoogle não divulga o seu faturamento no Brasil,
mas informações de mercado dão conta de que a sua receita é de R$ 2,5 bilhões por
ano. Se tal estimativa estiver correta, esse desempenho transforma oGoogle na ter-
ceiramídia publicitária brasileira, atrás apenas da TV e dos jornais.
Seja qual for o número preciso, o crescimento rápido do Google no mercado pu-
blicitário sugere a existência de um relacionamento extremamente positivo com
os anunciantes, bem como os resultados obtidos pelas marcas que utilizam suas
plataformas digitais. No entanto, o presidente do Google Brasil faz questão de
dizer que esses serviços visam ao usuário em primeiro lugar. Ou seja, o sucesso
como plataforma para anunciantes seria consequência, e nunca razão de ser, da
missão dos googlers e de seus serviços. Do mecanismo de busca ao Google Glass.
Entusiasta domarketing digital, Fabio chama a atenção para as enormesmudan-
ças no comportamento das pessoas que impulsionam a transição da comunicação
para o universo on-line. Na economia digital, o poder está com o usuário. Cabe aos
gestores de plataformas sociais pavimentar o caminho para que ele seja exercido.
“Nossomodelo transfere ao cliente o poder de resolver problemas”, afirma o execu-
tivo nesta entrevista exclusiva sobre o que é (e o que não é)marketing para oGoogle.