setembro/outubrode2013|
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Onossomaiordesafio
começanofimdesemana
Por Arnaldo Comin
Foto: Divulgação
O
maior drama de quem trabalha no ramo de hotelaria em São Paulo é
escapar do círculo vicioso de hóspedes de paletó e gravata, que dis-
putam quartos de segunda a sexta-feira. Chega o fim de semana, o
preço das diárias despenca e é preciso muita imaginação para atrair
novos clientes oumanter pormais alguns dias aquele viajante que veio a trabalho.
“A luta é fazer a cidade entrar no radar do lazer”, resume Alexis Pagliarini, diretor
de marketing e relações corporativas do complexo WTC, que reúne um centro de
eventos, torre de escritórios e a franquia paulista do hotel Sheraton.
Militante da causa, Pagliarini vem juntando forças com outros parceiros para
criar um roteiro de fim de semana, que atenda desde os amantes do futebol e
corridas de cavalo até os fãs de gastronomia e demusicais. Mais do que “vender” a
maior metrópole da América Latina, o executivo temo desafio de colocar a região
da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini no radar do entretenimento, desmisti-
ficando sua imagem sisuda de território exclusivo do mundo dos negócios.
Não bastasse tudo isso, esse profissional, que acumula larga experiência em
agências e no marketing de grandes empresas, tem a missão de transformar o
Sheraton na marca mais admirada entre os grandes hotéis internacionais. Algo
que, segundo ele, só pode ser feito com um trabalho exaustivo de melhoria nos
serviços, aliado a um bom toque de criatividade e inovação.
Da oferta de bicicleta aos quartos “dog friendly” para hóspedes, o Sheraton se
esforça para surpreender o cliente nos mínimos detalhes, criando uma forte si-
nergia entre os serviços de hospitalidade com o espaço corporativo, que realiza
mais de 600 eventos ao ano. Para Pagliarini, o segredo está emmanter o radar li-
gado o tempo todo para encantar o visitante, seja ele de negócios ou de lazer. “Não
queremos ser o hotel mais chique, mas o mais simpático da cidade.”